Um homem foi encontrado morto nesta tarde no edifício Trípoli, na rua 13 de maio, no centro de Campo Grande. A vítima foi identificada como Onivaldo Rocha Mengual, de 47 anos.
O corpo tinha um fio amarrado, que passava pelas mãos, pelo pescoço e ia até as pernas. Ele foi encontrado debaixo da cama, enrolado em um lençol, por volta do meio-dia e meia, quanto a Polícia foi acionada. Havia marcas de sangue no banheiro, na sala e na cozinha.
A zeladora do prédio, Dorcelina Maria da Silva, 49 anos, que disse ser amiga da vítima, foi quem chamou a Polícia.
Bastante atordoada, ela disse que foi ao apartamento, no segundo andar, por volta das 7h15, e a portava estava fechada.
Segundo contou, voltou depois, por volta das 8, e a porta estava aberta e havia um travesti na cama da vítima. Nesse momento, afirmou, ela percebeu que havia algo debaixo da cama.
Ela disse que, neste momento, desceu para chamar uma amiga e quando voltou, o travesti não estava mais no lugar.
De acordo com o relato da zeladora, o travesti disse “não sabia de nada” e que o sobrinho, identificado como Cristian, pediu para que dormisse no local. Cristian, segundo a zeladora, é o rapaz com quem a vítima estava se relacionando.
Uma amiga de Onivaldo esteve no local e contou que o apartamento havia sido arrombado, há pouco tempo, por um outro rapaz com quem ele se relacionava, identificado apenas como Alex.
A zeladora disse que Alex e Cristian são a mesma pessoa, mas, segundo a amiga de Onivaldo, são pessoas diferentes. Onivaldo morava há dois anos no domínio.
O caso vai ser apurado pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.