Muricy chegou ao Peixe em abril deste ano. Nos primeiros três meses, conquistou o Campeonato Paulista, a Taça Libertadores e caiu nas graças da diretoria, que lhe ofereceu um contrato de dois anos. O técnico, porém, preferiu um vínculo um pouco mais curto.

- A diretoria me ofereceu um contrato longo porque eu acho que confiam muito no meu trabalho. É muito difícil para um clube oferecer tanto tempo para um técnico, até porque o contrato é muito pesado. Só que eu cheguei a um ponto em que não preciso me segurar em contrato. Acho que o que acertamos agora está muito bom, pois o clube tem a liberdade de analisar no fim do ano. Se estiver tudo bem, assinamos um outro por mais tempo.

Sobre a liberação para a Seleção, Muricy explicou que, apesar de haver a possibilidade de liberação, ele não tem planos de deixar o Santos por enquanto.

- Deve ter uma cláusula nesse sentido, mas só pelo que eu conheço do presidente isso se resolve com um telefonema.

Eleições

Muricy já havia dito que tinha um acordo com a diretoria, mas o martelo só seria batido após as eleições, que serão realizadas neste sábado. Ele acertou com a atual diretoria. Segundo o treinador, se a oposição ganhar o próximo presidente (o candidato é o conselheiro Reinaldo Guerreiro) fica à vontade para anular ou corroborar o vínculo.