Forno aceso provocou incêndio com mortes em prédio de luxo na Capital

Incêndio começou em cozinha de apartamento. (Foto: João Garrigó)
O Campo Grande News apurou que um forno esquecido aceso foi a causa do incêndio que matou duas pessoas no edifício de luxo Leonardo Da Vinci, em Campo Grande. A perícia já havia descartado crime e sobrecarga de energia elétrica.
O fogo começou na cozinha do apartamento 904 do 9º andar e foi para a sala. Todas as janelas e portas de acesso à moradia estavam fechadas e a fumaça saía por frestas de uma veneziana na sala.
O filho do casal morador do apartamento, que estava em andar superior, viu a fumaça e foi ao local avisar os pais. Ele entrou por uma das portas e ao acordar o pai e a mãe, abriu, entre outras, a janela da sacada.
Com isso, o fogo, que estava quase no fim, teve mais oxigênio para se ‘alimentar’ e ‘reanimou’, derreteu o sensor do elevador e a fumaça se propagou pelo prédio. Caso o jovem não tivesse aberto as portas e janelas, poderia haver uma explosão no apartamento.
O incêndio, ocorrido no dia 2 de outubro, resultou na morte por intoxicação do publicitário Giovanni Sergio Dolabani Leite, de 24 anos. Ele chegou a ser socorrido para atendimento médico, mas não resistiu.
Também morreu intoxicada a defensora pública Kátia da Silva Soares Barroso, de 37 anos. Ela ficou internada por três dias e não resistiu. O marido dela, o também defensor público Francisco José Soares Barroso, e o filho do casal, João Manoel, de sete anos, também ficaram internados.
O prédio, localizado na rua Amazonas, tem dois apartamentos por andar e cada imóvel é avaliado em R$ 800 mil.